Disfução Têmporo-Mandibular

Disfunção Têmporo-Mandibular (DTM)

A disfunção têmporo-mandibular é um conjunto de alterações musculares e/ou articulares que ocorre na articulação da boca (articulação têmporo-mandibular – ATM) produzindo dor e limitações funcionais (na mastigação, por exemplo). Classificada dentro da classe de dores orofaciais, a DTM sintomática produz dor na região da ATM, rigidez local e no pescoço, dor no ouvido, dores de cabeça, zumbido, dores no pescoço, estalos ou crepitação e, em alguns casos, pode haver travamento da mandíbula, na abertura ou fechamento da boca. Outro sintoma muito comum é o apertamento dos dentes, resultando também em complicações dentárias.

ANATOMIA DA ATM

A articulação têmporo-madibular é formada pelo osso temporal (fossa temporal) e a mandíbula (processo condilar), estando localizada logo a frente do ouvido. Entre as duas estruturas ósseas temos o disco articular, com a função de melhorar a congruência e o deslizamento da articulação durante os movimentos da boca, diminuir o atrito e lubrificar a articulação. Em relação a parte muscular, temos 4 principais músculos da mastigação: masseter, temporal, pterigoideo lateral e pterigoideo medial, os quais são responsáveis pelos movimentos de abertura e fechamento da boca, protrusão, retrusão e lateralidade direita e esquerda.

Disco Articular

CAUSAS DA DTM?

A DTM pode ser causada por diversos fatores, podendo ser de ordem traumática ou não-traumática. Dentre as causas traumáticas estão os acidentes automobilísticos, traumas diretos na face, fraturas, quedas sobre o queixo e outros. As causas não-traumáticas podem ser específica, ou seja, quando é possível identificar a causa (artrite degenerativa, artrose, artrite reumatóide e outras condiçoes inflamatórias, alteração na oclusão dentária, mordida cruzada e outros), ou não-específica, quando a causa da dor não é clara, muitas vezes relacionadas à desequilíbrios musculares, com influencia significativa do estado emocional (ansiedade, depressão).

TIPOS DE DTM

Segundo a RDC/TMD, a DTM pode ser classificada em:

DTM Muscular: Dor na região da ATM, ouvido ou têmporas, reproduzida ou intensificada com a palpação de músculos da mastigação.
DTM Articular: Dor na região da ATM, principalmente durante os movimentos da boca, crepitação e sinais radiológicos de artrose e/ou artrite.

Além disso, qualquer tipo de DTM pode, ou não, apresentar deslocamento de disco:

Deslocamento com redução: Retorno do disco à posição original.
Deslocamento sem redução: O disco permanece anteriorizado, sem retorno à posição original.

Deslocamento de disco com redução
Deslocamento de disco sem redução

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é feito por meio do exame clínico, coleta de sinais e sintomas apresentados pelo paciente, testes clínicos específicos, exames de imagem para identificação de sinais degenerativos, incongruência articular, fraturas e outras alterações estruturais. Os profissionais aptos para realizar o diagnóstico nosológico e cinético-funcional são dentistas (buco-maxilo) e fisioterapeutas, respectivamente, onde o tratamento, muitas vezes, ocorre em conjunto com outros profissionais, como psicólogos e fonoaudiólogos.

AVALIAÇÃO TERMOGRÁFICA NA DTM

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Avaliação Termográfica na DTM

A termografia infravemelha é uma ferramenta diagnóstica inovadora, indolor, não-invasivo e sem emissão de radiação capaz de identificar assimetrias térmicas e desequilíbrios no corpo por meio do calor emitido pelas estruturas do corpo à pele, ou seja, com a avaliação termográfica é possível identificar zonas de sobrecarga muscular e processos inflamatórios relacionados a dor, inclusive em casos de DTM. Estudos mostram que pacientes com DTM apresentam assimetria térmica maior, comparado à indivíduos saudáveis.

Além de ser uma ferramenta diagnóstica complementar, a termografia também permite avaliar a evolução do paciente, identificando o nível de assimetria ao longo do tratamento.

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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA DTM

O tratamento conservador não-medicamentoso é eficiente e deve ser a primeira opção. Os objetivos do tratamento fisioterapêutico são melhorar a dor, recuperar a função e fortalecer a musculatura afetada na região da ATM e de áreas próximas, como o pescoço. Além disso, para os indivíduos que também apresentam dores de cabeça, a fisioterapia objetiva diminuir a intensidade e frequência das cefaléias.

O tratamento fisioterapêutico consiste na aplicação de técnicas manuais, tais como mobilizações/manipulações articulares e manipulação de tecidos moles (“popularmente conhecida como liberação miofascial”). Além disso, os exercícios terapêuticos específicos são essenciais para recuperação da musculatura e melhora da condição.

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